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ESTREIA maio/2015

DURAÇÃO 70-90 minutos

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 14 anos

FICHA TÉCNICA

direção: Similião Aurélio
texto e dramaturgia: Similião Au
rélio e Grupo Tripé
elenco: Ana Quintas, Elisa Carneiro, Gustavo Haeser e João Pedreira

iluminação: Ana Quintas
sonoplastia: Luiz Alberto
Pires
cenografia e figurinos: Similião Aurélio e Grupo Tripé
preparação musical: Fred Magalhães (PATUBATÊ)
identidade visual: Luisa Malheiros e Marcelo Araújo
fotos: Diego Bresani, Duda Affonso, Nina Quintana e Nathalia Azoubel
equipe de criação: Ana Quintas, Davi Maia, Gustavo Haeser, João Pedreira e Similião Aurélio

direção de produção: Gustavo Haeser
apoio: andaime cia de teatro, Casa dos Quatro, Grupo Liquidificador, Maca Filmes, Oficina e Bloco Eletrônico Patubatê, Plus Galeria, Quartinho Direções Artísticas, Teatro Goldoni e USINA Centro de Arte
realização: Grupo Tripé

PREMIAÇÕES

Melhor Espetáculo, Melhor Dramaturgia e Melhor Direção

Prêmio Sesc do Teatro Candango 2017

FESTIVAIS

Cena Contemporânea | 2020
Brasília é um Espetáculo | 2019
Palco Giratório | 2018

SINOPSE

Imagine um mundo onde a música foi banida e o único sistema de som se encontra nas mãos de um ditador...
O Novo Esp
etáculo (Tudo Está à Venda) é um experimento de teatro altamente interativo, um lugar onde tudo pode acontecer, um convite a dançar e celebrar a alegria de estar vivo e a capacidade de superar os desafios.

ENREDO
2103, a guerra dos 70 anos chega ao fim. O atual comandante da Nação Mundial, ditador Haeser II, uma vez no controle, proibiu a liberdade de expressão e conexão. A sociedade se dividiu em três, aqueles que seguem o ditador, aqueles que foram feitos escravos e alguns poucos que conseguiram fugir. Após um bote do exército em um esconderijo selvagem, a jovem heroína Quintas, depois de presenciar a morte de sua família, foge em busca de vingança.

RELEASE

Segundo espetáculo do Grupo Tripé, agora sob a direção de Similião Aurélio, teve dramaturgia e encenação criadas tendo como mote a criança, o espírito do jogo e a veracidade e intensidade do universo infantil. Partindo da análise de contos fantásticos e histórias infantis, da intensidade do universo infantil, da vivência e experimentação de jogo e costumes da idade e de uma vivida visitação à criança que fomos, formou-se um espetáculo que se relaciona diretamente com o conceito de jogo.

Através de uma dramaturgia ficcional situada em 2103, o público é apresentado ao Planeta Terra depois da sua 3ª Guerra Mundial, que depois de 70 anos teve como vencedor o Ditador Haeser II, que passou a governar todo o planeta e, uma vez no poder, proibiu a liberdade de expressão, cerceou as liberdades individuais e iniciou uma perseguição a todos aqueles que não seguissem as regras do novo governo. A sociedade se dividiu em três, aqueles que seguem o ditador, aqueles que foram feitos escravos e alguns poucos que conseguiram fugir. Um dia, um jovem livre presencia a morte de toda a sua família, porém consegue fugir. Ao se deparar com os fatos, o jovem promete restaurar a paz e se vingar do Ditador. 
A história é evidenciada através capítulos que contam a trajetória de um Herói, feita nos moldes clássicos das histórias de aventura, criando um forte universo ficcional. A Saga do Herói é uma metáfora lúdica sobre a Lei do Silêncio instaurada em Brasília em 2014, a onda conservadora que domina o Congresso Nacional e o monopólio das mídias de comunicação, além da busca por melhores condições de vida, da liberdade de expressão, ação e comunicação, e, acima de tudo, o direito à vida. 
Entre os capítulos da história o espectador é levado a um estado de jogo, onde a principal regra é brincar, e, a partir disso participa de jogos, brincadeiras, desafios, danças, interações, sempre com total liberdade de escolha para participar ou não. O espectador é, desde o início, levado a entender que pode participar desse jogo, e, a partir disso, ter uma nova e diferenciada expe
riência teatral. Navegando entre o real, o efeito de real e a ficção, o espetáculo tem momentos como a participação de uma pessoa da plateia para fazer uma cena, ou o momento onde uma cena é leiloada pra uma única pessoa veja, fazendo com que o público tenha diferentes olhares e sensações e que o espetáculo tenha momentos únicos a cada apresentação.

TRAJETÓRIA

Estreou em 2015 no USINA Centro de Artes, e, desde então, já soma 20 apresentações e mais de 3.000 espectadores.
Realizou temporadas no Teatro Plínio Marcos e, em retorno ao USINA Centro de Artes, permaneceu em cartaz durante seis meses consecutivos. Em 2017, recebeu o Prêmio SESC do Teatro Candango nas categorias Melhor Espetáculo, Melhor Direção (Similião Aurélio) e Melhor Dramaturgia (Similião Aurélio e O Grupo), sendo indicado também a Melhor Iluminação (Ana Quintas), Melhor Sonoplastia (Luiz Alberto Pires), Melhor Ator (João Pedreira) e Melhor Atriz (Ana Quintas). Em 2018 integrou a programação local do Festival Palco Giratório. Em 2019 participou do Festival Brasília é um Espetáculo, ocupando o Teatro Galpão do Espaço Cultural Renato Russo. Em 2020 comemorou 05 anos em cartaz com curta temporada no Teatro Garagem, com apoio do Programa de Incentivo à Produção Cultural do Sesc; No mesmo ano, e em uma versão cena curta, participou de maneira remota do Cena Contemporânea - Festival Internacional de Teatro de Brasília.

Sem cadeiras, sem muitas regras, sem divisão palco-plateia, O Novo Espetáculo é um acontecimento repleto de surpresas e subversões — incluindo o pagamento do ingresso, que é feito ao final do espetáculo. Quebras inesperadas e transições com brincadeiras adotadas, tudo acontece em uma enxurrada de dinâmicas construídas pelos atores e perpetuada pelo público. Só se define público pelo fato de não termos ensaiado com eles…

Isabella Baroz

Artista e Produtora

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